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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Igreja perseguida

O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam." Naum 1.7

Jefferson,

Hoje só vamos colocar uma notícia no destaque da semana. Quem acompanha nosso site tem visto a quantidade de informações sobre a situação dos nossos irmãos no Paquistão. Nesses momentos, a Palavra de Deus chega como um bálsamo para a nossa alma, não é mesmo? E embora esse texto pareça uma contradição com as notícias que lemos, sabemos que o Senhor é Soberano, e tudo o que faz é perfeito. Quando ficamos "confusos", é confortador saber que Deus é o nosso refúgio em tempos de angústia! Por favor, lembre-se de nossos irmãos paquistaneses em suas orações!

Deborah Stafussi Editora

Destaque na semana: Professor cristão é agredido por alunos muçulmanos PAQUISTÃO (14º) - Estudantes muçulmanos atacaram um professor cristão na Universidade de Peshawar depois que ele se recusou a se converter ao islã...

VAMOS ORAR TURCOMENISTÃO (15º) - Nessa ex-república da União Soviética, os cristãos não têm facilidade de encontrar livros cristãos para comprar, porque a importação desse tipo de material religioso é censurada e extremamente limitada. Ore para que o Senhor mande aos Seus filhos o que lhes é necessário.


O último folheto
 
 
Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
 
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
 
- Ok, papai, estou pronto.
 
E seu pai perguntou:
 
- Pronto para quê?
 
- Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.
 
Seu pai respondeu:
 
- Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.
 
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
 
- Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?
 
Seu pai respondeu:
 
- Filho, eu não vou sair nesse frio.'
 
Triste, o menino perguntou:
 
- Pai, eu posso ir? Por favor!
 
Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
 
- Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.'
 
- Obrigado, pai!
 
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta, entregando folhetos evangelísticos a todos que via.
 
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
 
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
 
- O que eu posso fazer por você, meu filho?
 
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
 
- Senhora, me perdoe se a estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO, e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto, que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.
 
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:
 
- Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!
 
Bem, na manhã do domingo seguinte na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
 
-  Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?
 
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
 
- Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem, antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo, deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
 
 - Então eu peguei uma corda e uma cadeira, e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: 'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora .

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. 
- Eu pensei: 'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.'
 
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
 
 - Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA, quando ele exclamou com voz de querubim:
 
- Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO.
 
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
 
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!
 
Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADA ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.
 
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila, onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
 
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
 
Exceto um. Este PAI também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o Céu gritou louvores e honra ao Rei, o PAI assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo Nome.
 
Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.
Lembre-se: a mensagem de DEUS pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Chuva Serôdia e a Chuva Temporã

Propósito : Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.

Bom dia a todos

A paz do Senhor

Me lembrei de uma conversa com um seminarista interno lá de Roraima, e estávamos conversando sobre a vida no “campo” e a dificuldade de aplicação da bíblia em nosso dias devido a industrialização e informatização a era do microondas e do controle remoto, enfim diante de tudo isso ele disse que trabalhou no campo algum tempo e que as chuvas Serôdia e Temporã, eram diferentes e importantíssimas:

A chuva Serôdia, era a chuva do plantio ela era mais fraca e regava a terra adubando a e proporcionando a condição exata para o crescimento do fruto, sem essa chuva na medida certa o fruto torna-se subnutrido, ou seja, deficiente,

A Chuva Temporã, é o período de chuva antes da colheita, é uma chuva mais forte e torrencial no momento exato em que o fruto precisa crescer e se desenvolver além disso limpa a arvore e prepara para a sega(colheita)

Uma das aplicações para as nossas vidas é:

Deus tem uma chuva Serôdia para fazer os nossos sonhos/pedidos/clamores/promessas crescerem, começa até a aparecer um caule bem fininho para fora da terra, ou ainda nem isso, depois disso a chuva cessa, e parece que Deus também cessa de derramar a sua porção em nossas vidas e parece que tudo vai se secando né?

Não conseguimos ver o fruto, sabemos que plantamos, porém, nos esquecemos as chuva serôdia e clamamos URGENTEMENTE pela chuva temporã, caso o nosso Deus derrame a chuva temporã no tempo errado o fruto vai ficar sem sabor e até sem açor necessária, sabendo que esse características sãos as ultimas a serem “adicionadas” ao fruto.

O Autor nos exorta a sermos pacientes por que DEUS tem a chuva certa, na medida certa, na hora, por isso sede pacientes até a vinda do Senhor!!!!

Que o Deus da provisão faça chover em nossas vidas

Boa colheita para todos

Vasos Quebrados

Vasos quebrados | Pastor Sérgio Fernandes Jeremias 18:4 - Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Nós somos vasos um pouco rebeldes. Nem sempre estamos tão maleáveis quanto pensamos. A cena que Jeremias viu é bastante interessante, pois é muito bonito ver o vaso, já modelado, se quebrar nas mãos do oleiro. Aquela visão marcante lhe trazia diversas mensagens: (1) apesar de sermos uma obra de Deus em andamento, nem sempre nos submetemos integralmente à sua vontade; (2) mesmo quando quebramos, permanecemos nas mãos do nosso Oleiro; (3) o Oleiro insistirá em nos dar a forma que ele originalmente planejou. Talvez você esteja se sentindo quebrado hoje meu amigo, mas, sua vida permanece nas mãos de Deus. Permita que Ele conserte em você tudo o que você permitiu que fosse destruído em sua vida! Deus te abençoe!

Devocional em homenagem ao dia do Jovem Batista


Dia do Jovem Batista
Jovens unidos com um propósito
A vida é feita de escolhas. A cada dia escolhemos o que vestir, o que comer, por onde e com quem andar. Quando se é jovem, as escolhas determinam que tipo de pessoa seremos e a que tribo pertenceremos. Chega o momento de decidir alguns caminhos, como a faculdade que vira profissão, o namoro que vira casamento e o modo de enfrentar o mundo para sermos vistos em meio à multidão.
A juventude é um período de decisões fundamentais para a fase adulta. E escolher a Cristo significa uma nova vida, sem manchas do mundo, que requer dedicação, assim como nos dedicamos à vida profissional, ao lazer e aos momentos com os amigos, por exemplo. Na verdade, uma vida cristã não está restrita às quatro paredes da igreja, tampouco aos cultos dominicais. Basta querer mudar a percepção. Exercitar o testemunho diariamente.
Vejam bem. A pergunta crucial é: como ser um jovem cristão? A resposta não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta usarmos as nossas armas a favor da disseminação do evangelho em nosso bairro, no trabalho, na escola ou faculdade. Temos fôlego novo, garra, determinação e um jeito especial para lidar com as novidades. O último trecho de I João 2:14 diz: “Jovens, eu vos escrevi porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.
Cada um à sua maneira, do jeito que se sente mais à vontade. O importante é escrevermos em nossa agenda diária a “prática da palavra de Deus”. E mais do que isso. Tirarmos do papel a meta de vida. Afinal, o que somos lá na frente é resultado do que resolvemos fazer hoje. Hoje posso falar de Deus para o colega do trabalho, para o porteiro do condomínio, para o vendedor de picolé, para o cobrador de ônibus que insiste em não me devolver irrisórios cinco centavos - que me farão falta no ingresso do cinema.
Vemos muitas pessoas todos os dias. Algumas novas e outras repetidas. Se queremos ser cristãos verdadeiros, devemos encontrar meios de despertar todos os outros para o caminho de Deus. Como diz a Bíblia, “o Senhor te confirmará para si como povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor teu Deus, e andares nos seus caminhos (Dt 28:9)”.
Somos o futuro da igreja: juventude é sinônimo de “olhar adiante”, de ver a vida sem barreiras indivisíveis, de definir o horizonte como meta, por mais distante que seja aos olhos humanos. Não existe jovem sem desafios. Assim como não há cristão sem Deus. Que neste Dia do Jovem Batista possamos realizar uma faxina geral em nossos planos, buscando união em torno de uma meta comum: disseminar a palavra de Deus por onde andarmos. Juntos somos fortes e alcançamos muito mais.
Daniel Brandi (jornalista e jovem cristão)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Uma realidade!!!


Carta ao apóstolo Paulo,
Charles Phinney
Igreja Presbiteriana da Ásia Menor
Comitê de Missões

Paulo, o apóstolo
a/c de Áqüila, o fabricante de tendas
Corinto, Grécia
Caro Paulo,
Recentemente recebemos uma cópia de sua carta aos gálatas. O comitê me orientou a informá-lo de várias coisas que nos preocupam profundamente:
Inicialmente, consideramos sua linguagem um tanto desequilibrada. Na carta, após a breve saudação aos gálatas, você imediatamente ataca seus oponentes afirmando que eles “querem perverter o evangelho de Cristo”. Então diz que esses homens deveriam ser considerados “malditos”; e, em outro lugar, você faz referência a “falsos irmãos”. Não seria mais caridoso lhes dar o benefício da dúvida - pelo menos até a Assembléia Geral ter investigado e julgado o assunto? Para piorar a situação, você ainda diz: “Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem!” (5:12, NVI). Essa declaração é apropriada para um ministro cristão? A observação parece muito áspera e desamorosa.
Paulo, temos realmente sentido a necessidade de preveni-lo sobre o tom de suas epístolas. Você confronta as pessoas de maneira áspera. Em algumas cartas você chegou até a mencionar nomes; essa prática tem, sem dúvida, angustiado os amigos de Himeneu, Alexandre e de outros. Afinal, muitas pessoas foram apresentadas à fé cristã pelo ministério desses homens. Embora alguns dos nossos missionários tenham manifestado lamentáveis deficiências, quando você fala desses homens de forma depreciativa só pode provocar sentimentos ruins.
Em outras palavras, Paulo, creio que você deveria se esforçar para ter uma postura mais moderada em seu ministério. Você não deveria tentar ganhar os que estão no erro demonstrando um espírito brando? Neste momento é provável que você tenha alienado os judaizantes a ponto deles não mais o ouvirem.
Por causa de sua sinceridade exagerada no falar, você também diminuiu suas oportunidades de influenciar futuramente a igreja como um todo. Se tivesse atuado de forma menos franca, sua presença poderia ser solicitada para integrar um comitê do presbitério para estudar a questão. Você poderia, então, ter contribuído com suas percepções, ajudando a delinear uma boa recomendação do comitê a respeito da posição teológica dos judaizantes, sem ter que resistir a personalidades em disputa .
Além disso, Paulo, precisamos manter a união entre os que professam a fé em Cristo. Os judaizantes, pelo menos, permanecem conosco na confrontação do paganismo e do humanismo à nossa volta e prevalecente na cultura do Império Romano atual. Os judaizantes são nossos aliados na luta contra o aborto, a homossexualidade, a tirania no governo etc. Não podemos permitir que diferenças sobre minúcias doutrinárias obscureçam esse fator importante.
Também devo mencionar que o conteúdo de suas cartas tem sido questionado, bem como seu estilo. O comitê questiona a propriedade da estrutura doutrinária de sua carta. É sábio importunar jovens cristãos, como os gálatas, com questões teológicas tão pesadas? Por exemplo, em vários lugares, você alude à doutrina da eleição. Você também entra numa longa discussão a respeito da lei. Talvez você poderia ter provado seu caso de outra forma, sem mencionar esses pontos complexos e controversos do cristianismo. Sua carta é excessivamente doutrinária, e provavelmente servirá apenas para polarizar as diferentes facções nas igrejas. Novamente, precisamos enfatizar a unidade, em vez de assuntos controvertidos, que acentuarão as divisões entre nós .
Em outro lugar, você escreveu: “Ouçam bem o que eu , Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá” (5:2, NVI). Paulo, você tem a tendência de descrever as coisas estritamente em termos de preto-e-branco, como se não houvesse áreas acinzentadas. Você precisa usar expressões mais equilibradas, para não se tornar exclusivista. De outra forma, seu ponto de vista afastará muitas pessoas, e fará com que os visitantes não se sintam bem-vindos. O crescimento da igreja não é promovido tomando-se essa linha dura e permanecendo inflexível.
Lembre-se, Paulo, não existe uma igreja perfeita. Precisamos tolerar muitas imperfeições na igreja, porque não podemos esperar ter todas as coisas ao mesmo tempo. Se você simplesmente pensar sobre sua experiência, você se lembrará de quanto fez mal à igreja no tempo da ignorância. Ao refletir sobre seu passado, você pode tomar uma atitude mais simpática para com os judaizantes. Seja paciente, e lhes dê algum tempo para chegar a um entendimento melhor. Enquanto isso, regozije-se pelo fato de todos compartilharmos a profissão de fé em Cristo, pois todos fomos batizados no nome dele.
 
Sinceramente,
Charles Phinney
Coordenador do Comitê de Missões
 
Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Revisado por: Rogério Portella
Cuiabá-MT, 05 de Outubro de 2005.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Prosperidade? o que é isso?


Amigos, pra nossa reflexão:

As contradições da prosperidade

Por   Paulo Brabo(BACIA DAS ALMAS)


Escrever sobre a teologia da prosperidade me deixou desconfortável e inquieto; não por achar o assunto irrelevante ou meu próprio tratamento dele impertinente, mas pela intuição de alguma contradição oculta que demorei quatro ou cinco dias para saber precisar.
A primeira coisa que me inquietou, e disso eu tinha consciência mesmo enquanto escrevia contra ela, foi ver o quanto a teologia da prosperidade é fácil de refutar. O testemunho da Bíblia como um todo e do Novo Testamento em particular pesam irresistivelmente contra todos os pressupostos dessa doutrina e contra todas as suas conclusões, com uma ênfase que espero ter sido capaz de pelo menos sugerir.
Mais difícil, e tenho pensado nisso nesses últimos dias, é explicar de que modo uma doutrina tão desconcertantemente contrária ao espírito cristão (e uso a expressão no sentido de “espírito de Jesus”) alcançou a popularidade que alcançou dentro de tantas facções da igreja formal. Nada é mais avesso à postura do Filho do Homem, como apresentado nos evangelhos, do que a ganância proposta por homens, justificada em nome de Deus e usada como ferramenta de manipulação.
Já foi observado que a teologia da prosperidade é manifestação de um cristianismo estelionatário populista; tudo nela foi projetado para atingir, manipular e defraudar as camadas mais pobres da população com a promessa de riqueza. Todos querem ficar ricos, mas em geral são os pobres ingênuos o bastante para comprar a promessa da riqueza incondicional – e parecem tornar-se especialmente vulneráveis à aquisição se a promessa vem embalada e adoçada com o discurso da devoção.
O que em geral deixamos de enxergar é que a teologia da prosperidade é apenas a versão menos sofisticada – e portanto mais honesta – de uma ideologia tão entranhada na postura da igreja ocidental que tornou-se em muitos sentidos indistinguível dela. Porque, numa igreja absolutamente rendida aos ideais do liberalismo econômico, todos querem ser ricos e não veem nada de errado nisso. Se de um lado as vítimas pobres da teologia da prosperidade perseguem a riqueza crendo que ela virá sem escalas da mão divina, os ricos e burgueses perseguem precisamente a mesma riqueza – apenas recusam-se a rebaixar-se à ilusão ou à fé de que ela virá de Deus e não de sua própria performance.
Nós que condenamos a imaturidade do mecanismo toma-lá-dá-cá da teologia da prosperidade buscamos sem cessar o mesmo resultado por outros meios. A maioria de nós nem perde o seu tempo associando a riqueza a Deus; estamos ocupados demais perseguindo uma e ignorando o outro. Da expressão “teologia da prosperidade” os mais articulados dentre nós sentem-se preparados para invalidar a parte da teologia, mas nosso modo de vida endossa sem equívoco a parte da prosperidade.
Dito de outra forma, a teologia da prosperidade só alcançou penetração entre os pobres porque a ideia subjacente – de que para um cristão ser rico é coisa honrosa, desejável e reverte em glória a Deus – estava há muito (digamos, desde a Reforma) presente na postura e nos discursos dos cristãos ricos e de classe média. Com nosso modo de vida fornecemos o fim; a teologia da prosperidade limita-se a vender os meios.
Porque não há como esconder: grosso modo, há duas posturas na relação do ser humano com a riqueza. A primeira é acumulativa, e pressupõe isolamento e escassez; a segunda é distributiva, e pressupõe comunhão e abundância. Se enxergamos com clareza a mesquinharia dos que seguem e propõem a teologia da prosperidade, não temos como negar que nossa postura é pelo menos tão acumulativa quanto a deles. Os cristãos mais ricos fornecem o modelo elitista e dinheirista que a teologia da prosperidade vem oferecer aos mais pobres.
Em conformidade com isso, há duas maneiras de se ler o Novo Testamento; a primeira finge encontrar nele justificativa para o modo acumulativo de viver e de lidar com a riqueza. Sua modalidade mais comum enfatiza a sabedoria e a soberania de Deus. Quem é rico, sustenta essa visão de mundo, não deve absolutamente sentir-se culpado por não participar da miséria do mundo; ao contrário, quem acontece de estar rico foi agraciado pelo favor insondável de Deus e incorre em grave erro se sentir-se inclinado a repartir o que tem. A tentação de abrir mão dos privilégios da riqueza equivale à tentação de resistir à vontade de Deus.
Segundo essa linha de pensamento, nenhum privilégio é injusto, porque são todos patrocinados pela soberania divina. Em vista disso, não cabe aos ricos assumir uma postura distributiva em relação à riqueza1, porque isso denotaria falta de fé na divina capacidade de transformar o mal em bem. Não sabemos os motivos da miséria do mundo, mas não devemos duvidar da bondade divina. É portanto por razões de devoção e fé, sustentam esses proponentes da prosperidade calvinista, que é necessário abrir mão de qualquer tentativa de corrigir o mundo. Mudar o mundo é, na verdade, rebeldia contra a divindade. Talvez pareça injusto que você seja rico e o seu próximo pobre, mas quem é você para julgar? Quem é você para questionar a soberania divina, que estabeleceu a distinção em primeiro lugar?
Em absoluto contraste com esse pensamento, o modo genuíno de se ler o Novo Testamento é encontrando nele um apelo constante e incontornável para que abracemos um modo distributivo de lidar com a riqueza. Assim falaram os profetas antes dele (“reparta o seu pão com o faminto, e cubra ao nu com vestido”), assim falou João Batista (“quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma”), assim falou Jesus (“tive fome e não me destes de comer”), assim fizeram os pioneiros do reino no livro de Atos (“tinham tudo em comum; e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um”). Em cada caso e em todos os casos, a posição neo-testamentária com relação à riqueza é distributiva; que no Novo Testamento essa distribuição seja voluntária apenas contribui para confirmar a sua centralidade.
Semelhantemente, no Novo Testamento o impulso de reformar a sociedade não é jamais visto como rebeldia contra a vontade de Deus. Ao contrário; como vimos há pouco, o sentido mais essencial de “arrependimento” em Lucas/Atos é o de abraçar a vocação de mudar o mundo, no sentido de corrigir suas injustiças e anular os seus mecanismos de exclusão e de manipulação. A vocação do reino está em que somos enviados para corrigir a miséria do mundo com a mesma paixão que Jesus mostrou-se disposto a corrigir a nossa: esvaziando-se, repartindo-se, distribuindo-se – de modo a estar sempre conosco na mesa universal. Nossa conformidade com o espírito de Jesus corresponde rigorosamente à nossa disposição em seguir o trajeto dele em direção à generosidade e à pobreza. O Apóstolo disse-o da seguinte forma:
Vocês, que destacam-se em tudo, vejam que passem também a destacar-se na generosidade. Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vocês se fez pobre, para que pela sua pobreza fossem enriquecidos.
O que encontramos nesse “enriquecidos” diz absolutamente tudo sobre nós.

--
MacGyver Lima Santos Fontes Correia.

A religião pura e sem mácula aos olhos de Deus e nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e conservar-se puro da corrupção deste mundo. Tg. 1:27.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando

Quando o sonho se desfaz,
Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova. Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.
Quando não há mais amor,
Deus faz nascer.
Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parece ser o final,
Deus dá novo começo.
Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve em paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível.
Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma porta.
 Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo.
Quando o coração é machucado por alguém,
Deus é quem derrama o bálsamo curador.
Quando não há possibilidade, Deus faz milagre.
Quando só há morte, Deus nos faz persistir.
Quando a noite parece não ter fim,
Deus faz nascer o amanhecer.
Quando caímos num profundo abismo,
Deus estende sua mão e nos tira de lá.
Quando tudo é dor, Deus a dá o refrigério.
Quando o calor da provação é grande,
Deus dá a sombra de sua presença.
Quando o inverno parece infinito,
Deus traz o verão.
Quando não existe mais fé, Deus diz: Acredita!
Quando estamos a um passo do inferno,
Deus dá a direção do céu.
Quando não temos nada,
Deus nos dá tudo.
Quando alguém diz não somos nada,
Deus nos diz que somos mais do que vencedores.
Quando se torna difícil caminhar, Deus nos carrega no colo

Que voce possa buscar sempre em Deus as respostas para tudo aquilo que voce necessita, por que só ele é quem te da a direção certa.
Que Deus abençõe as suas vidas!!