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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ídolos Ou Ferramentas?


Ídolos Ou Ferramentas?
"E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se
abaterá, e só o SENHOR será exaltado naquele dia. E todos os
ídolos desaparecerão totalmente(Isaías 2:17:18).


Minha esposa Jeanne e eu, uma vez, jantamos com um homem
rico, de uma família de sangue azul de Boston. Eu perguntei
a ele: "Como você conseguiu crescer no meio de tanta riqueza
sem ser consumido pelo materialismo?" O homem respondeu:
"Meus pais nos ensinaram que tudo que existe em nossa casa
pode ser usado como um ídolo ou uma ferramenta." (Howard
Hendricks)


Muitas vezes perdemos a felicidade e deixamos de ser uma
bênção nas mãos de Deus porque enveredamos pelo caminho da
vaidade e do orgulho. Temos tudo e nos vangloriamos disso e,
insatisfeitos, procuramos ter mais e mais para que todos
saibam que somos pessoas de grande sucesso e poder.


Se temos uma bela casa, começamos a lamentar o fato de não
termos adquirido uma casa ainda melhor. Se temos um carro de
excelente qualidade e conforto, praguejamos por nosso
vizinho ter um carro ainda mais bonito ou mais caro. Se
somos promovidos a um cargo que nos proporciona uma renda
mensal suficiente para vivermos bem com nossa família,
murmuramos diante de Deus porque o nosso objetivo era o
outro cargo, mais elevado e com um salário superior. É a
velha história de não estarmos nunca satisfeitos com o que
temos.


Sabemos que as coisas materiais não serão jamais o caminho
para a nossa satisfação. Sempre estaremos em busca de novos
bens e, ao conquistá-los, começaremos a querer outros mais.
O materialismo traz insegurança, tristeza, frustrações e,
quase sempre, depressão. O homem que pensa apenas em ter,
jamais alcançará o seu objetivo.


Quando compreendemos que os valores materiais não devem ser
idolatrados e que podem servir, sim, como instrumentos para
o bem-estar de muitos, então aprendemos a agradecer a Deus
por todos eles e a pedir a Ele que nos oriente para que
sejam usados para a glória de Seu nome. O que poderia ser um
ídolo ou um objeto de vanglória, passará a ser uma
ferramenta de grande bênção para a nossa felicidade e para a
felicidade de todos que estão ao nosso redor.


Deus tem grandes riquezas para nos dar, mas, serão
ferramentas para o nosso regozijo e não ídolos para a nossa
perdição.

Qual o Equilibro na vida do Crente - Orar ou estudar


Vida Plena De Vitórias
"A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama"
(Salmos 119:140).


"Pouca Palavra e pouca oração dá uma vida espiritual morta.
Muita Palavra com pouca oração dá uma vida fraca e doente.
Muita oração e pouca Palavra dá uma vida emocional. Porém,
uma medida completa de oração e Palavra, todos os dias, dá
uma vida saudável e poderosa." (Andrew Murray)


Como está a nossa vida espiritual? Temos nos aplicado à
leitura das Escrituras? Tem sido a Bíblia o nosso manual de
fé e esperança? Temos buscado na Palavra de Deus o alimento
diário para nossas vidas? Temos procurado, de igual modo,
manter um bom relacionamento com o Senhor, buscando sua
direção para tudo o que fazemos?


Quando colocamos no altar de Deus as nossas dúvidas, as
nossas necessidades, os nossos sonhos de felicidade, sabendo
esperar com paciência por Sua resposta, não corremos o risco
de tomar atitudes precipitadas ou equivocadas e guardamos no
coração a certeza de que receberemos as bênçãos almejadas no
tempo certo do Senhor.


Se relaxamos em nossas vidas de oração ou leitura da
Escritura, ou em ambas, perdemos a alegria verdadeira do
Senhor, não desfrutamos a vida abundante para nós preparada,
não percebemos as grandes coisas que Deus faz ao nosso redor
e, mesmo sabendo que o Senhor Jesus está próximo a nós, nos
sentimos muito distantes dEle.


Os filhos de Deus têm prazer em ouvir os ensinamentos do
Pai, vêem seu espírito transbordar com tudo o que Ele fala,
regozijam-se por estar na presença do Senhor e se sentem
felizes pelo privilégio de poder conversar com Ele, a todo
momento, em oração.


Se você quer ter uma vida plena de vitórias, deixe que o
Senhor a governe, buscando em oração e no estudo da Palavra,
cada um dos passos que deverá dar.

Criança manhosa e má educada.


Heresiologia IV
Muito bem, se você der ouvido ao que diz esses tais "líderes espirituais", agirá como uma criança manhosa e má educada.

Meu filho pequeno, uma certa vez, desejou pegar o fogo. Sabendo as consequências que isso traria sobre ele, fiz, de tudo, para mante-lo afastado do mesmo. Já vi crianças fazendo pirraça e, até, rolando pelo chão, por querer algo que os pais não queriam lhe dar.

É isso que eles ensinam. Ouvi um deles dizer que se a bênção não vier, ele rasga a Bíblia, publicamente. Ao conseguir a tal "bênção", o crente testemunha a vitória alcançada (vou te falar, mais à frente, sobre essa fé). O que você não sabe é o que acontece depois.

Já vi crentes que, ao não ouvir a voz do Senhor, nem buscar o discernimento do Espírito Santo, lutar por uma bênção como um emprego bom ou um grande casamento, e, após alguns meses, descobrir que a tal "bênção" era uma "furada".

O emprego, apesar do bom salário e das vantagens sociais e económicas, o afastou, completamente, de sua "vida com Deus". O casamento, apesar do "bom partido", condição social e aparência, terminou, em poucos meses, em divórcio. Eles não voltarão a gravar o "testemunho".

As vezes, o Senhor tem mesmo tais bênçãos para nós. O "Tempo do Senhor" é uma peça, fundamental, na firmeza e permanência da nossa bênção.

Suponhamos que eu te convide para almoçar em minha casa. Pedi para que fosse feito um "prato especial" e uma bela sobre-mesa. Você, ao chegar, resolve mexer nas panelas e experimentar o que será servido, inclusive a sobre-mesa. O que pensarei de você? Ainda que você seja da família, será uma grande falta de educação e não sei se te convidarei, novamente. Tudo ali era para você. A seu tempo seria servido, de bom grado e com alegria. Por que a precipitação? Por que tomar posse dessa forma mau educada e fora de hora? Você gostaria da atitude de tal pessoa? Por que será que eles acham que Deus aceitará e aprovará tal atitude?

Nossa precipitação e irreverência nos conduz a derrota. O não "esperar no Senhor" e o não "pedir o discernimento do Espírito Santo" pode nos levar a vergonha e a destruição.

Dito isso, quero te falar sobre a Heresia do "se". Esses "determináveis" dizem que se existir um "se" em sua oração, ela não será atendida.

Há diferença entre o "se" dos que não acreditam, e o "se" dos que querem que a vontade do Senhor prevaleça. Você está lidando com Deus. Ele conhece os corações. Por que ensinamos o uso do "se"? Porque sabemos das nossas limitações e, nem sempre, sabemos o que é melhor, para nós.

Posso te citar vários textos Bíblicos sobre o assunto. Porém, vou te citar Jesus e a carta de Tiago. 

O Senhor Jesus, quando está orando, como "filho de Maria", ele diz: " Se for possível, passa de mim esse cálice ..." ( aqui está uma grande heresia da Igreja Cristã Católica, a de não saber discernir o filho de Deus, do filho de Maria. Maria é mãe de Jesus e não "mãe de Deus".). O ser humano, filho de Maria, temia o sofrimento que teria que passar. Orou, como um servo fiel, e pediu que prevalecesse a vontade de Deus. Tiago, em sua carta, diz que o bom cristão não deve afirmar o que irá realizar amanhã. Deve dizer: "Se Deus quiser, farei isso ou aquilo."

Portanto, meu amado(a), use o "se" como reconhecimento da sua limitação de conhecimento e da sua submissão àquele que TUDO SABE, TUDO PODE E TUDO VÊ. A VONTADE DELE PREVALECERÁ E ELA É A MELHOR PARA TODA A HUMANIDADE. Amém? Maranata ! ! !

Pr. José Pereira Sotero
Professor no Ceforte extensão Guarulhos e Pastoreia a IMW Recreio São Jorge, Guarulhos, SP     

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"Um ídolo na mente é tão ofensivo a Deus quanto um ídolo na mão".


Tenho ministrado em alguns grandes congressos e o nível de idolatria assusta. Basta o cantor (ou pregador) ser famoso e pronto, está deflagrado o processo idólatra. Olhinhos brilhando, tietagem, lágrimas, milhares de fotos, celulares brotando do chão, em alguns lugares gritos eufóricos tiram Cristo do foco e assassinam o sagrado.

A mentalidade evangélica do show não é mais novidade - e a idolatria também não - tanto que já não choca, não "escandaliza" ninguém. Já não se respeita o lugar do culto, a ambiência do sagrado, o momento da adoração. O que importa é tirar fotos com o ídolo, abraçar, chorar, entronizar o novo deus do instante.

Os chamados "artistas gospel" adoram isso tudo! Basta ver em seus rostos a expressão de êxtase por estarem na mira dos holofotes. Notei o modus operandi desses deuses de hoje: as mesmas técnicas dos "artistas" seculares em seus shows: "Joga a mão pra cima!" Enquanto o "culto" se desenrola em sua forçada normalidade, o povo tenta esconder sua alarmante ansiedade pelo show, até que chega o momento esperado: "com vocês: o nosso deus!" E o povo... abraça a idolatria em sua mais nefasta expressão - a substituição do Deus verdadeiro pela cópia bizarra do momento.

Eugene Peterson escreveu: "Gostamos dos ídolos porque gostamos secretamente da ilusão de controlá-los. São deuses destituídos de divindade para que nós possamos continuar a ser deuses de nós mesmos. A adoração de ídolos (em todas as dimensões: céu, terra, embaixo da terra) sempre foi o jogo religioso predileto. A adoração de ídolos é o vazio batizado de espiritualidade" Dt. 5. 8-10.

Não preciso lembrar que a idolatria é um pecado que fere profundamente o coração de Deus, preciso? O grande problema na adoração aos ídolos é a inversão teológica que é feita. Passa-se a adorar o objeto criado ao invés do Criador de todas as coisas (Rm. 1.19-23). Alguns estudiosos trabalham com a idéia de que o deus de uma pessoa é aquilo a que ela dedica seu tempo, seus bens e seus talentos; aquilo a que ela se entrega. A idéia teológica dessa linha de pensamento é a de que sempre que alguém, ou algum objeto, ou até mesmo alguma função ocupa o lugar central em nosso coração, mente e intenção, torna-se um ídolo, porque tomou o lugar que pertence a Deus (Mt. 22.37).

Não há problema em gostar do trabalho de alguém, ou mesmo tirar uma foto com ele(a), mas a questão é: dentro do templo? No ambiente do culto? Qual é a intenção em celebrar tão desesperadamente alguém? Em matéria de idolatria, todo cuidado é pouco.

A W Tozer disse: "Um ídolo na mente é tão ofensivo a Deus quanto um ídolo na mão".


Alan Brizotti

Fonte: www.bereianos.blogspot.com

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Que corrida é essa

Citando Bispo Calegari

"E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo: Muitos correrão de uma parte para a outra, e a ciência se multiplicará" (Daniel 12.4)
A Igreja em momentos de dor, assim como Israel
Daniel teve uma visão profética que o remetia a algum lugar, muito além de seu tempo. O quadro que a manifesta, é atribuído pelo Senhor a um tempo futuro - também chamado pelo Senhor de "tempo do fim". A visão é no mínimo assustadora. Sua abrangência histórica é muito ampla; sua abrangência profética também. Daniel, sob o peso dessa tremenda revelação, sentiu-se enfraquecido, quase à ponto de desmaiar. E não era para menos: a palavra profética tinha tudo a ver com seu amado povo hebreu; povo do qual, mesmo em distante e prolongado exílio, jamais se esquecera.
No entanto, a revelação aponta, de igual modo, um segmento que Daniel desconhecia. Daniel percebera com alguma clareza, a presença de um estranho povo inserido no "momento de dor" que aquela revelação apontara. Ele não entendera tal presença, e demonstrara sua perplexidade: "Eu pois ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?" (Daniel 12.8). A resposta que se segue a esta indagação do velho profeta soa como o abrir do véu, pelo qual podemos ver a presença da Igreja: "Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão" (Daniel 12.10).
Cristãos andando sem rumo em nossos dias
Ao examinarmos o quadro profético exposto aos olhos de Daniel, contextualizando o mesmo com a realidade do nosso tempo, podemos entender o atual comportamento de muitos daqueles que se dizem membros da Igreja de Cristo. Percebemos, em nossos dias, aquilo que podemos identificar como uma lamentável "corrida ao pote de ouro". A preocupação em se buscar a Deus em nossos dias, para uma grande multidão, tem muito mais a ver com prosperidade material, econômica, financeira, do que com o fato de se buscar a Deus para viver a vida em Deus; vida segundo a Sua Palavra.
A correria é tão grande, e envolve um tão grande número de pessoas, que vários oportunistas procuram aproveitar esta crescente onda para montar o seu "balcão de negócios", em nome da fé (tal e qual aqueles vendedores de coisinhas, que aproveitam a onda de um prolongado engarrafamento para venderem artigos de ocasião à beira da estrada). Os mercadores do templo estão oferecendo todo o tipo de benesses, de favores em nome do Pai, em troca de um punhado de moedas. Os motivos para este próspero e crescente negócio, poderiam até ser considerados válidos, mediante os argumentos usados pelos que os praticam, caso alguns não estivessem enriquecendo e, até mesmo, tornando-se milionários graças a isso.
As vezes, sou levado a pensar que as vidas seduzidas por estes bem sucedidos comerciantes, acabam por merecer tal destino, pois o motivo de sua procura por Deus é tão banal quanto as promessas dos vendilhões da graça de Deus. Deste modo, o pagamento que fazem em troca dos favores que pretendem receber daqueles que estão bem "coladinhos em Deus" lhes dão até o direito de "reclamar com Deus", no caso de não serem atendidos em sua busca desenfreada por poder, fama e riqueza (existem alguns que chegam a incentivar: "Se você contribuiu, pode cobrar de Deus, e até exigir dele, o seu milagre da prosperidade").
Os que se deixam enredar por tais promessas de sucesso rápido, em nome de Deus, acabam por ser tornar tão errados quanto aqueles que lhes fazem tais promessas. Deste modo, enquadrados diretamente na profecia de Daniel - quanto aos que "correm de uma parte para a outra" - tanto os fazedores de promessas como os pagadores de promessas, acabam por ser arrastados nesta alucinante corrida. São como vidas sem rumo, correndo em busca do pote de ouro.
Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Entregue Seus Fardos Para Ele


Entregue Seus Fardos Para Ele

"Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca
permitirá que o justo seja abalado" (Salmos 55:22).


Hudson Taylor, missionário pioneiro para a China, estava
profundamente angustiado pelas responsabilidades que o
deixavam abatido. Enquanto ele orava por força divina para
continuar seu ministério, veio à sua mente o verso 22 do
Salmo 55: "Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te
susterá" Colocando-se de pé, ele lamentou: "Este medo tem me
iludido por muito tempo! Eu compreendo tudo agora. Quando
nós obedecemos ao Senhor e passamos por dificuldades, o peso
da responsabilidade fica com Ele e não conosco!" Então ele
orou: "Senhor, eu coloco diante de ti todas as minhas lutas
e dificuldades e peço que me ajude com meus fardos. Eu estou
contando com a Sua força! Eu seguirei adiante e deixarei os
resultados contigo." Com o coração iluminado, Hudson Taylor
continuou a estabelecer um grande trabalho na China.


De que nos lamentamos tanto? Por que estamos sempre nos
queixando de tudo e de todos? O que nos impede de alcançar a
felicidade e de realizar cada um de nossos sonhos?


Estamos olhando para as lutas? Estamos preocupados com os
problemas do caminho? Estamos valorizando as dificuldades?
Mas, por que tudo isso se a nossa força vem do Senhor e se
Ele está pronto a levar sobre si todos os nossos fardos?


Quando nos esquecemos das promessas do Senhor ou deixamos de
confiar em Sua atuação, começamos a ter receio de tudo e não
somos capazes de dar um passo sequer à frente. Perdemos a
alegria, perdemos a fé, perdemos a esperança e deixamos de
viver a felicidade abundante que Deus determinou que
experimentássemos aqui neste mundo.


Você ainda continua vivendo medrosamente, sem a coragem e a
ousadia características dos filhos de Deus? Continua temendo
possíveis lutas ou fracassos? Descanse na presença de
Cristo. Entrega a Ele todos os seus receios e verá que seus
dias serão muito mais agradáveis e abençoados.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A minha graça te basta

Citando Silene Santana 

Bom dia, amados.


A minha graça te basta, porque o meu poder e minha força se aperfeiçoa na sua fraqueza. 2 CORÍNTIOS 12.9

Você já se perguntou por que Deus nem sempre o liberta de sua escravidão e de seus problemas imediatamente? Eu sim..  A razão é que somente Deus sabe tudo de que precisa ser feito na vida de seus filhos, bem como o tempo perfeito para isso acontecer. Você nem sempre será liberto da suas aflições no exato momento em que invocar o Senhor, mas sem dúvida, por experiência, trará um grande refrigerio para sua alma. Algumas vezes, você deve suportar por um tempo, ser paciente e continuar em fé. Agradeça a Deus por esses momentos durante os quais o Senhor decide, por alguma razão, não livrá-lo imediatamente. Ele sempre dará a graça e a força de que você precisa para prosseguir até a vitória final.

Fiquem na Paz.

Silene Santana

Aceitar o “não”


Citando Andreia Botelho 

Paz do Senhor, oremos ......

 Senhor nos ajude a aceitar o seu “não”, pois na maioria das vezes não queremos ouvir essa palavra. Pai, tu sabes o que é melhor pra mim e o que me completa, tu enxergas melhor que eu, aquilo que é bom pra mim. Me ajude a entender o porque tantas coisas não tem acontecido , porque situações aparentemente fechadas em minha vida.Senhor nos ajude a entender que pra todas as coisas há um tempo determinado e que o melhor tempo vai chegar !!
Senhor da-me paciência e serenidade para esperar o  Kairós do Senhor em minha vida, Não me deixes tomar nenhuma atitude precipitada, pois quando esperamos em Ti, ainda que demore , o Senhor sempre faz o melhor .

Fiquem na Paz !!


Andreia Botelho

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Você é grato?



Você é grato?


Citando Pr.Ed René Kivitz
A gratidão é uma virtude.
Virtude é aquilo que não nos é natural,
 mas por alguma razão encontrou espaço dentro de nós e,
de vez em quando, transborda em gesto
na direção dos que nos rodeiam.
Não somos, na verdade – e digo por mim –, naturalmente gratos.
Os leprosos curados foram dez,
mas apenas um voltou para agradecer.
Mais naturalmente nos atiramos a desfrutar
o presente do que a reconhecer a dádiva de que fomos alvo.
Também não nos é natural o reconhecimento de que somos o que somos como resultado de muito investimento imerecido.

Desde o ventre, lugar primeiro de nossa “parasitagem existencial”, carregamos na alma a tendência de
receber o máximo e doar o mínimo,
alguns de nós, inclusive, acreditando que os outros
têm obrigação de doar sempre.
Poucos são os que sabem que não se bastam,
que não conseguiriam sobreviver, crescer, amadurecer, florescer e frutificar para a vida sem o esforço, não poucas vezes anônimo e na maioria das vezes não reconhecido, daqueles que nutrem, ensinam, perdoam, perseveram na relação afetiva, subsidiam, compartilham riquezas e transferem créditos.
É mais comum encontrarmos em nós mesmos a propensão à vaidade e ao orgulho de quem imagina que está onde está por mérito,
 esforço pessoal,
trabalho árduo
e um pouco mais de dedicação do que
a daqueles que não chegaram tão longe.
Preferimos encarar a vida como conquista,
mais do que como dádiva.
Temos o que temos porque fizemos por onde,
fulano não fez mais que a obrigação,
dinheiro não cai do céu,
sucesso só vem antes de trabalho no dicionário,
e outras expressões, que pululam(aparecer em grande quantidade) a mente e o coração dos ingratos.

A gratidão é uma virtude porque acontece
somente depois de olharmos para trás e para os lados,
 e encontrarmos olhares e semblantes
de tanta gente que nos abriu portas,
ofereceu suporte, caminhou conosco até mesmo em sacrifício de suas próprias aspirações e esperanças.
Também é verdade que são raras as pessoas que nos tratam assim. Predomina nas relações a superficialidade dos sorrisos cosméticos,
a mesquinhez dos interesses egoístas,
a ganância pela vantagem unilateral
e o vício da negociação constante.
A maioria dos que nos rodeiam não funciona
na perspectiva da relação compassiva e solidária,
mas da negociação – é dando que se recebe,
e quando não há possibilidade de receber de volta nem lucrar,
 então não há razão para doar.

A gratidão é possível após a experiência da gratuidade:
o favor que não é explicado senão pela boa vontade
de quem favorece, sem qualquer merecimento do favorecido.
De vez em quando, somos invadidos por esse senso de gratuidade: uma alegria que nos faz tremer e imaginar
o que teríamos feito para merecer tamanha beatitude;
um êxtase que nos arrebata, deixando a indelével lembrança
que nos sustenta por dias a fio,
mesmo tendo durado poucos segundos;
um contentamento que se instala sorrateiro e que nos abraça,
no abraço de alguém que amamos;
uma quase vergonha de sermos tão bem cuidados pela vida,
pelos outros, por Deus,
na certeza de que o que experimentamos não se explica
 pelo princípio da causa e efeito, pois sabemos quem somos
 e sabemos que desfrutamos de muito mais
do que deveríamos desfrutar.
A gratidão é também a expressão de uma consciência que foi apoderada pela convicção de ter sido favorecida com abundância tal que jamais poderá ser recompensada. Tem coisa que não há como pagar e, nessas horas, tudo o que se pode fazer é agradecer e sorver o prazer.

Por essas e outras é que aprendi a dizer muito obrigado.
 Não sei se sou grato, mas pelo menos aprendi a agradecer.
Sigo meu caminho dizendo a todos muito obrigado,
 na esperança de que um dia, de tanto expressar gratidão, .
Deus me conceda de fato um coração grato.
Muito obrigado.

Pr.Ed René Kivitz

Pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo

a menina que sonhava ser veterinária


O caso que hoje vou narrar, revela o modo como nosso Deus age, para poupar Seus filhos das consequências de terríveis tragédias. Ou mesmo para reverter os efeitos de algo ruim que tenha acontecido com os Seus. Este maravilhoso caso ocorreu, quando fui pastor na IMW de Vila Nivi, no ano de 1985. O Senhor havia me trazido de Portugal a pouco tempo; e esta fora minha primeira nomeação após o regresso. A esta gloriosa experiência, darei o título de:

O livramento de Patrícia, "a meninazinha que sonhava ser veterinária".

Fui pastor de diversas famílias em Vila Nivi, com as quais sempre mantive um relacionamento pastoral afetivo e motivador, mesmo tendo sido seu pastor por tão pouco tempo. Uma das famílias que tive o privilégio de pastorear nessa ocasião, foi a família do Presbítero Amandio. O irmão Amandio era um homem excessivamente dedicado ao trabalho, sempre procurando algo que fazer, tanto em seu comércio, como em seu sítio. No entanto, suas multiplas ocupações não o impediam de estar em todas as reuniões, sendo sempre um dos mais pontuais na frequência aos cultos em Vila Nivi.

Logo de início, percebi que era um homem transparente e muito sincero. além de sua bela casa, que costumavamos frequentar de quando em vez, estive por diversas vezes em seu sítio, juntamente com Maria Célia, para passar momentos com Deus. Aliás, foi em seu sítio, que o Bispo Gessé, de saudosa memória, presidiu a primeira reunião do Colégio Episcopal, para elaborar o primeiro "Parecer dos Bispos". Sua esposa Fátima e suas filhas - Raquel, Eliana, Miriam e Patrícia, eram pessoas dóceis e sempre próximas do Pastor. Patrícia era a menorzinha - talvez uns três ou quatro anos, mas muito comunicativa. Ela afirmava sempre em alto e bom som: "quando crescer, quero ser veterinária, para cuidar dos bichinhos". E no seu dia-a-dia, percebia-se o carinho que nutria para com os mesmos. Gatinhos e cachorrinhos feridos; passaros maltratados; enfim... Todo animalzinho que encontrava, por mais ferido que estivesse, trazia com desvelo para o ambulatório que construira em sua imaginação infantil. Era mesmo uma veterinária em formação!

Num
belo domingo, após o encerramento da Escola Dominical, desci para o salão social e fiquei conversando com alguns irmãos. De repente, desce o irmão Amândio pela escada de acesso (aquela escada que liga o salão social ao templo), com Patrícia no colo, demonstrando desespero. Ao perceber marcas de rodas em seu corpinho; em diagonal, de um lado a outro, entre o estômago e a coxa, ví que o caso era grave. Ele, chorando, me entregou a menina e eu levantei-a nos braços, repreendendo todo o mal em nome de Jesus, e declarando a vitória do Senhor sobre aquela criança. Em seguida, fomos para o hospital. No trajeto, ele foi contando o que acontecera: uma irmã, em seu carro cheio de crianças, estava manobrando para sair da vaga, do outro lado da rua, em frente à igreja. Ela não percebera que Patrícia, do outro lado do carro, tentava se comunicar com as crianças que estavam dentro. Ao fazer a manobra para sair da vaga, o pneu do veículo, além de derrubar Patrícia ao chão, passou por cima do seu corpinho. Foi um infeliz acidente. Chegamos ao hospital com Patrícia práticamente desmaiada. Lembro-me perfeitamente que o médico de plantão, a ver a extensão das marcas da roda, fez cara de desalento. Em seguida, encaminhou a menina para o raio-x. Após algum tempo, ele mesmo deu a notícia: Nenhum órgão se rompera; nenhuma fratura. Era como se nada tivesse acontecido. Patrícia retornou, bem disposta e livre de perigo. Deus agira e tudo se normalizara!

Lembro-me perfeitamente do sentimento de gratidão estampado no rosto do Presbítero Amândio e da irmã Fátima. Deus, naquele dia, os poupara de lágrimas de dor e agonia. E a Patrícia? É hoje uma competente Médica Veterinária, como sempre afirmara que seria. Experiências assim, me fazem cair prostrado aos pés do meu Senhor, em profunda gratidão a Ele; por poder nutrir com elas os bastidores da minha memória.

Cordialmente;
Bispo Calegari

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pare de Sofrer? Será?


Pare de Sofrer? Será?

"Porque para mim tenho por certo que as aflições
deste tempo presente não são para comparar
com a glória que em nós há de ser revelada."
Romanos 8:18

Não existe ninguém que tenha passado
pela vida sem que experimentasse algum 
tipo de sofrimento:
físico,
emocional,
financeiro...
O sofrimento faz parte do nosso viver.
Bem diz o poeta Fernando Pessoa:
"Quem passou pela vida em brancas nuvens e 
em Plácido repouso adormeceu. 
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem. 
Só passou pela vida, não viveu".
Realmente, quem pode dizer que nunca sofreu?
Existem, porém, os que sofrem,
 se desesperam e sucumbem; e os que sofrem, 
buscam a Deus e se levantam.
"Eu sou aquele que vos consola..." (Isaías 51:12).
"O Senhor é também alto refúgio para o oprimido,
 refúgio nas horas de tribulação"
(Salmos 9:9).
Deus nos prova na fornalha da aflição. 
É através do sofrimento que somos provados. 
Ele nos afirma que nos fará passar pelo fogo
e nos purificará, como se purifica a prata, e nos provará,
como se prova o ouro (Zacarias 13:9).
Não se deixe vencer e nem se abalar por causa dos sofrimentos que tiver que passar.
Chegue-se a Deus pois aquilo que sofremos agora
é insignificante se compararmos
com a glória que Ele nos dará mais tarde.
"Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação porque, depois de ter sido aprovado,
receberá a coroa da vida, a qual o Senhor 
prometeu aos que O amam" Tiago 1:12.

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós,
e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai Ele vo-lo conceda. João 15:16
Autor Desconhecido
Colaboração de Um Amigo de Deus Jorge

Reflexão sobre a linda mensagem acima:
Eu faço parte daqueles que aprenderam grandes lições com a vida e principalmente com dor
Dor que nem sempre é demonstrada, Dor que aparece em meio a sorrisos e brincadeiras,
Dor que só sente dentro do peito
Dor de ter desapontado quem confiou em mim
Aprendi uma coisa nessa vida
Ainda que parece que não vale a pena, tenha a certeza um dia você vai olhar para trás e RIR, comemorar, dizer que foi difícil, mais eu venci, cumpri todos os meus sonhos, me superei, recebi a graça de Deus e estou FELIZ da vida!.
Que hoje eu e você voltemos nossos olhos para o céu, e assim como o apostolo Paulo podemos declarar que a nossa leve e momentânea tribulação vai passar e em breve estaremos diante do nosso Senhor Jesus Cristo!!
Meu Deus e Pai entro em tua presença com temor e reverência, crendo que tu estás entronizado entre os querubins, Meu Deus nesse dia me ajude a olhar para o alto e receber a visão de que o sofrimento terreno não pode se comparar ao que está preparado para mim, Senhor Jesus muito obrigado por ter morrido na Cruz do Calvário pelos meus pecados
Em nome de Jesus
Amém
Pb. Jefferson

Depois De Morto... Muito Mais Vivo

Depois De Morto... Muito Mais Vivo

"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:5, 6). O evangelista Dwight L. Moody, proclamou, certa vez, em um sermão: "Um dia você lerá em algum lugar que D. L. Moody, de Northfield, está morto. Não acredite em nada do que estiver escrito. Naquele momento eu estarei mais vivo do que agora. Eu irei para um lugar mais alto, trocarei esta velha casa de barro por uma casa imortal; um corpo que a morte não pode tocar, um corpo que o pecado não pode manchar, um corpo transformado, um corpo glorioso. Quem nasce da carne pode morrer, quem nasce do espírito viverá para sempre." Podemos dizer, com a mesma veemência e certeza, como Moody, que após a nossa morte estaremos muito mais vivos? O que nos faz crer nisso? Temos já experimentado o novo nascimento em Cristo? Tem a Palavra de Deus dirigido nossas vidas conforme a Sua vontade? Quando deixamos o Senhor entrar em nossos corações, tudo se transforma em nossas vidas, tudo se faz novo. A alegria enganosa do passado não nos engana mais; os interesses materialistas do passado não nos impressionam mais; os sonhos insignificantes do passado não nos motivam mais; não sabíamos para onde estávamos caminhando e agora sabemos. O Espírito Santo de Deus nos abriu os olhos para ver o que realmente é importante para a nossa felicidade. Em Cristo nós nascemos de novo. Nascemos para viver, viver abundantemente, viver para sempre. Você crê que sua vida não terá fim? Crê que passará a eternidade junto com Deus? Crê que o Senhor chamará por seu nome para uma vida gloriosa em Sua presença? Se crê, sorria e desfrute a sua bênção. Se não crê, comece a pensar nisso e dê o primeiro passo para que logo possa dizer "sim".

Vamos nos unir e dizer não ao Aborto


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Como retribuir o mal?




Cobrança indevida

"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." Romanos 12:21

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por longa estrada.
Ao passarem próximo a uma moita de samambaia,
ouviram um gemido.
Verificaram e descobriram um homem caído.
Estava pálido e com uma grande 
mancha de sangue, próxima ao coração.
Tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência.
Com muita dificuldade, mestre e discípulo
o carregaram para o casebre rústico, onde viviam.
 Lá trataram do ferimento.
Uma semana depois, já restabelecido,
o homem contou que havia sido assaltado 
e que ao reagir fora ferido por uma faca.
Disse também que conhecia seu agressor,
e que não descansaria enquanto não se vingasse.
Disposto a partir, o homem disse ao sábio:
"Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado a minha vida.
Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade.
 Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que
ele sinta a mesma dor que senti."
O mestre olhou fixo para o homem e disse:
"Vá e faça o que deseja.
Entretanto, devo informá-lo de que você me deve 
três mil moedas de ouro,
como pagamento pelo tratamento que lhe fiz."

O homem ficou assustado e disse:
"Senhor, é muito dinheiro.
Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!"
Com serenidade, tornou a falar o sábio:
 "Se não pode pagar pelo bem que recebeu,
com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?"
O homem ficou confuso e o mestre concluiu:
 "Antes de cobrar alguma coisa, procure saber 
quanto você deve.
Não faça cobrança pelas coisas ruins que aconteçam em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar tudo de bom que lhe ofereceu."

Todos os dias somos rodeados com centenas de bênçãos.
A primeira, é a própria oportunidade
de tornar a abrir os olhos no corpo físico. 
Depois, a oportunidade de encher os pulmões de ar.
Ar que nos é dado pela Divindade. 
A bênção do alimento que nos nutre o corpo.
 Alimento que extraímos da terra generosa,
bastando que nela plantemos a semente. 
A bênção do trabalho que nos permite
o desenvolvimento das nossas habilidades, o progresso,
a aquisição de bens materiais que nos são necessários. 
Enfim, o digno sustento próprio e dos que nos constituem responsabilidade. 
A bênção da religião, que nos fortalece o espírito,
dando-nos o conhecimento da existência de um Deus Pai,
que dirige os nossos destinos e guarda a nossa vida. 
A bênção da família, dos amigos, dos colegas,
dos animais de estimação. 
Cada qual, a seu modo, nos oferta, a cada dia, seu carinho, sua devoção, enriquecendo as nossas horas.
Pense, enfim, nas bênçãos que todos os dias você recebe,
sem esforço algum.
Você não precisa acender o sol,
nem pedir a ele que apareça.
Ele simplesmente vem e lhe dá calor, luz, vida.
Você não necessita acionar botão algum
para que o vento amigo se manifeste nos dias de ardência.
Ele simplesmente vem.
Balança o arvoredo, espanca nuvens borrascosas, limpa o céu e ainda brinca de desarrumar os seus cabelos.
Você não precisa suplicar ao botão para desabrochar.
 Ele arrebenta em perfume e colorido para o seu deleite.
Você não precisa suplicar aos pássaros que encham de sons o dia.
Eles aparecem e brindam seus ouvidos com a variedade infinita de seus trinados e cantorias.
Por tudo isso, pense, que direito
você tem de tomar contas a quem quer que seja,
por algo ruim que lhe tenha feito,
ante um débito tão grande para com 
Deus que tudo vê, provê, sem exigência alguma.

Você acredita no sobrenatural de Deus?


O Caso da Senhora “apunhalada”

O caso que aqui vou narrar, aconteceu num grande trabalho de avivamento, promovido pela IMW do Itamarati. Estavamos em meio a um grande mover do Espírito Santo. A unção que percorria o lugar era de intensa magnitude. Em meio a todo esse poder, Deus começou a me dar revelações sobre diversas situações e pessoas. E foi assim que chegamos ao caso, que achei por bem intitular de:

O caso da senhora "apunhalada"

Enquanto os louvores subiam aos céus; enquanto pessoas glorificavam em alta voz ao Senhor; enquanto alguns eram cheios do Espírito Santo; o Senhor começou a ministrar ao meu coração. As revelações se sucediam - uma após a outra. Em dado momento, tomado pelo Espírito de Deus, declarei que havia no recinto uma mulher, que, de quando em vez, sentia uma perfuração em seu peito, como se uma espada a perfurasse do peito às costas. Seu sofrimento era muito doloroso. Ela já havia tentado quase tudo; inclusive, já tinha ido a consultas e exames médicos. E o resultado era sempre o mesmo""Voce não tem nada". Mas as dôres, semelhantes a punhaladas, continuavam lá!

Outras revelações parecidas já haviam sido ministradas. Todavia, o que colocou esta em destaque naquela noite, é que Deus me mostrou que a mulher, a quem a revelação se aplicava, estava de blusa azul. Lembro-me como se fosse hoje: Veio se encaminhando para o púlpito, uma senhora ainda nova, morena, com semblante abatido. Naquele momento, procurei afastá-la, devido ao fato que ela estava vestida com um casaco marron. Sem titubear, a mulher arrancou o casaco marron... e lá estava a blusa azul, até então encoberta pelo casaco! Todos os presentes, atentos ao episódio, começaram a glorificar a Deus. Foi um momento emocionante! Ela saiu muito feliz, pois, naquele momento sentira-se completamente livre daquele mal.

Nosso Deus é o mesmo, hoje e sempre, aleluia! Ele não se enfraquece nem envelhece. Como me sinto feliz por manter vivas, nos "bastidores da memória", as experiências que, em tempos de sequidão, me fazem refletir sobre a providencia de Deus. Estas lembranças, nos mais diversos momentos da minha vida, são como lenha em meu espírito; tanto para manter viva a chama da fé, como para me conduzir no caminho do sobrenatural de Deus.

Cordialmente;
Bispo Calegari

Meu Comentário:
Eu acredito no sobrenatural de Deus!!!
Eu sou uma prova viva de que Deus existe e age de maneira sobrenatural
Deus abençoe a todos 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A oração do PASTOR João 17


A Oração do PASTOR
O título acima proposto traz a palavra pastor grafada em maiúscula por ser uma clara referência à oração realizada pelo sumo pastor de nossas almas, o Senhor Jesus Cristo. Oração registrada no evangelho de João capítulo 17.

O apóstolo João ao selecionar o material para compor seu evangelho, escolheu cada informação de modo a não ferir o sintagma teológico proposto, conforme nos revela o mesmo em Jo.20.31  " ... para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu nome." Certamente este alvo com respeito à elaboração do texto é alcançado  de forma plena e bela, uma vez que o povo de Deus tem sido edificado ao longo dos séculos bebendo de um texto extraordinário e profundamente revelador, principalmente com respeito à deidade de Jesus Cristo. O evangelho de João é tão distinto em sua abordagem da pessoa e obra de Jesus, que facilmente compreendemos porque Billy Graham o lê pelo menos uma vez por semana.

O meu intento neste breve ensaio não é refletir o evangelho de João, nem mesmo todo o texto do capítulo l7 do mesmo, mas, tão somente pinçar algumas revelações ali presentes e procurar vê-las num contexto de prática pastoral, primeiro em Jesus como aquele que do alto de seu exemplo e autoridade do ministério pastoral nos revela ou concede ou permite que conheçamos um pouco daquilo que é pertinente ao exercício diário do ministério de um pastor. Este binômio Jesus/pastor deve constituir para todos nós que estamos envolvidos no cuidado do rebanho que o Senhor a nós tem confiado, um paralelo de observação, aprendizado e prática e assim como nós aprendemos a amar com Jesus, também possamos exercer o ministério pastoral aprendendo com Ele e até mesmo a Ele imitando.

Quando leio o capítulo l7 de João, experimento um misto de reverência/gratidão/alegria/silêncio. Imagino Jesus elevando sua voz ao SENHOR Deus Todo Poderoso, porém o faz com tanta graça/pureza de alma/entrega que é impossível ler este texto da mesma maneira como lemos outra passagem bíblica, aqui eu preciso parar e como quase que ouvir o Mestre por excelência falando com o Pai celestial. O Dr. C.I. Scofield denomina este texto de ' a oração intercessora e sumo-sacerdotal de Cristo' acredito que ele está certo. Aqui sou relembrado por Cristo que as ovelhas que Ele tem confiado a mim, precisam contar com a minha intercessão a seu favor. Minha súplica a Deus pelo rebanho a mim confiado deve ser conhecida nos céus tanto por Deus quanto pelos seus santos anjos. Nessa intercessão, preciso e devo orar por mim mesmo, por aqueles que estão comigo e por aqueles que espero um dia estejam comigo. O meu coração fica muito comovido quando leio que Jesus orou por mim a quase dois mil anos atrás "não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra (JO.17.20)," e assim eu oro por aqueles que estou esperando sejam acrescentados dia a dia na igreja e quando os vejo chegando e os recebo à comunhão dos santos, agradeço a Deus pela oração atendida.Permitam-me uma leve divagação, creio que a cada alma salva Jesus alegra-se profundamente e louva ao Pai, pois sua oração continua ecoando e sendo respondida.

Outra questão que me chama a atenção é o fato da ocasião que esta oração é proferida. Jesus está vivendo seus últimos momentos junto com seus discípulos antes de ser preso e passar por todo o suplício/dor/vergonha/escândalo da cruz, entretanto Ele consegue como que aquietar sua alma neste quase último instante de intimidade com Deus e dedica grande parte dele à intercessão em favor de terceiros, até porque a intercessão se dá quando tiro os olhos de mim mesmo e o dirijo para o outro. Que grande lição pastoral nos concede o Mestre, pois nos aponta que quando o horizonte estiver enegrecido e as perspectivas não se apresentarem dentro das nossas melhores expectativas, é hora de nos elevarmos a Deus e lutar por outras pessoas, como que dizendo nas entrelinhas, o Senhor lutará por nós ou ainda eu posso e devo lutar por outros, pois, certamente o Senhor lutará minhas lutas e batalhas.

Outra revelação que percebo nesta passagem é que a qualidade e intensidade da intercessão está diretamente ligada à natureza da comunhão que se desfruta com Deus.Este dado é inquestionável com respeito ao relacionamento de Jesus Cristo e Deus, claramente perceptível nos versos de 1 a 9. Isto nos mostra que a proporção de nosso sucesso na prática da oração, inclusive a intercessora está intrinsecamente ligada à qualidade de vida íntima e espiritual que temos com o Senhor. Nós pastores de certa forma regemos ou estabelecemos o quanto de sucesso alcançaremos em nosso ministério, que é o mesmo que temos de comunhão e intimidade com o Senhor. Parece-me que não há dicotomia entre comunhão com Deus e vitória na prática pastoral, parece-me ainda ser de fato um binômio comunhão com Deus/vitória; e se pensarmos que logo após este tempo de oração com Deus acontece o evento do calvário, não terá sido esta a maneira que o mestre encontrou para melhor se preparar para tão grande desafio?

Finalmente, mas não menos importante, está a afirmativa de Cristo com respeito  a santificação "... a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles sejam santificados na verdade"(Jo.17.19).Dentre os muitos desafios que nós pastores enfrentamos ao longo dos dias, este é um dos mais importantes e tomando Jesus como nosso paradigma, devemos nos esforçar diligentemente por nos santificar, para que aqueles que nos ouvem sejam santificados na verdade, que tomara Deus esteja em nós ou por nós encarnada e assim aqueles que nos ouvem sejam santificados na verdade em nós percebida pela coerência de vida exercitada em nossa caminhada com Jesus Cristo no poder do Espírito Santo de Deus.

Que o Senhor continue abençoando a todos nós.

Um abraço
Pr. Clodualdo Pereira Mendonça
Superintendente Distrital do Campo Missionário Centro-Oeste
Pastor da IMW Campo Grande - MS

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Teologia é importante?


Stanley Grenz e Roger  Olson em seu livro “Iniciação à teologia” dizem que boa parte dos cristãos é  preconceituosa em relação à teologia. Nas primeiras palavras do livro eles  afirmam: “ Muitos cristãos hoje não apenas  estão desinformados acerca da teologia, como  parecem hostilizá-la.” Esta é uma triste realidade. Muitos até questionam o  valor e a validade do labor teológico. E para justificar tal entendimento fazem  uso equivocado e descontextualizado de textos bíblicos como 2Co. 3.6:”...  porque a letra mata, mas o espírito vivifica.”
Diante deste quadro é  útil perguntarmos: Por que e para que teologia? Sugiro algumas respostas para  reflexão:
1 – Por que teologia?
  1.1  – Porque todo cristão é, em certa, medida um teólogo
  Basicamente a palavra “teologia” significa o estudo ou o  conhecimento de Deus. Isto significa que qualquer pessoa que pense em Deus e  procure entender e viver sua fé Nele está tendo uma atitude teológica.
  1.2  – Porque o assunto da Bíblia é teológico
  A Bíblia é a palavra de  Deus, Sua revelação a nós. Os autores Turner e Green declaram que “o assunto da Bíblia é teológico e assim  convida à reflexão teológica”. Portanto, quando lemos a Bíblia estamos  realizando um ato teológico.
2 – Para que teologia?
  2.1  – Para fazer frente aos desafios contemporâneos
  Entre estes desafios  podemos citar o relativismo, a desconstrução da verdade absoluta, a  agressividade anticristã de determinados segmentos sociais, enfim, uma nova  cultura totalmente secularizada. O teólogo da Nova Zelândia Lloyd Geering diz  que todas as áreas da vida foram secularizadas. Como nos recomenda o apóstolo  Pedro, hoje, talvez como nunca antes, precisamos estar preparados para  responder a todo aquele que pedir a razão de nossa esperança (Cf. 1 Pe 3.15).
  2.2  – Para dar uma resposta consistente às perguntas existenciais
  As perguntas  existenciais clássicas: Quem eu sou? De  onde vim? Por que estou aqui? Para onde vou? não encontram respostas  satisfatórias na ciência, na filosofia ou na pluralidade religiosa ofertada no  mercado da fé. Só a Bíblia, quando devidamente conhecida e crida, pode nos  proporcionar tais respostas.
  2.3  – Para não coar mosquito e engolir camelo
  Jesus já havia alertado  os líderes religiosos de seus dias a este respeito (Cf. Mt 23.24). Ao que  parece eles estavam coando meticulosamente os pequeninos insetos, enquanto  realizavam o prodígio de engolir camelos. A falta de uma compreensão teológica,  ainda que básica, pode levar a discutir questões irrelevantes, ao mesmo tempo  em que se aceita verdadeiros absurdos que contrariam frontalmente o ensinamento  bíblico. Em outro artigo pretendo exemplificar este ponto falando sobre alguns  camelos.
Enquanto isto, espero ter lhe estimulado a  exercer seu dever teológico para a glória de Deus. Afinal a teologia se ocupa  Dele!
Pr. Almir Alves Goulart
Deão de Alunos e Professor no CEFORTE - Guarulhos