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terça-feira, 27 de julho de 2010

Qual a sua recompensa



*'O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com 
leviandade, não se ensoberbece....Agora, pois, permanecem a fé, a esperança 
e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." I Coríntios 13:4,13* 


Nestes meses junho, julho de 2010, em cidades do nosso país, enchentes 
mataram dezenas de pessoas, destruindo casas, cidades, ruas.. 


Com as mudanças climáticas estamos assistindo sérios problemas de alterações 
na temperatura, ventos e água. 


O clima responde a vários fatores e a natureza se submete a essas respostas. 
A natureza se adapta rapidamente, mas o ser humano leva mais tempo e sofre 
perdas irreparáveis com essa transformação. 


Porém, até nestes momentos, vemos a oportunidade da expressão da 
misericórdia de Deus através daqueles que expressam suas qualidades quanto à 
compaixão, generosidade, doação. 


Despretensiosamente, decididamente, generosamente e amorosamente vamos 
conhecera a história real de um humilde camponês que também viveu uma 
experiência de inundação, sofrimento, angústia, destruição e renúncia. 


Na Itália, na região de Verona, há mais de 100 anos atrás, aconteceu um fato 
que marcou a vida daquela comunidade para todo o sempre. 


A neve veio forte demais. Nos Alpes a enorme nevasca trouxe preocupação a 
todos, pois quando o sol apareceu, o degelo aconteceu rápido demais e o rio 
transbordou. A inundação veio destruindo casas que estavam perto das 
margens. As pessoas corriam e gritavam de pavor. 


A principal ponte da região sob o Rio Adige foi violentamente destruída pela 
força das violentas águas que desciam dos Alpes. Formou-se uma pequenina 
ilha no meio das águas do poderoso rio. Uma simples casinha foi levada e 
destruída pelas águas, mas a família estava viva ainda e pedia socorro. As 
águas estavam subindo rapidamente e era preciso fazer alguma coisa pela 
humilde família. 


O Rio Adige é o segundo maior rio da Itália e tem 112 km de curso navegável 
e banha cidades famosas como Merano, Bolzano, Trento e Verona no nordeste da 
Itália e proporciona muita energia hidrelétrica. 


A correnteza iria levá-los em poucos minutos. Eles levantavam os braços e 
clamavam por salvação. Mas ninguém tinha coragem para entrar no pequeno bote 
e ir até a ilha que se formou. Seria quase uma morte certa. As águas estavam 
violentas demais. 


Os moradores olhavam uns para os outros até que o Conde Pulverim, homem 
rico  - um fidalgo importante da região -  ofereceu 50 libras (grande valor 
na época)  a quem salvasse aquela pobre família, mas mesmo assim ninguém se 
arriscou. 


Mas neste instante estava passando por ali um camponês, de outra região, e 
ao ouvir os gritos da família e ouvir o CONDE oferecer tal alto valor, não 
pensou duas vezes e saltou para um bote remando vigorosamente, lutando 
contra a correnteza, mas determinado a salvar aquela  pobre  família que já 
havia perdido quase tudo na enchente. 

Ao alcançar a família disse: 
- Coragem, amigos! Deus está conosco. 

Disse o camponês para levantar o ânimo da família que já estava perdendo a 
esperança de salvação. Estavam  aterrorizados. 


E com enorme esforço o corajoso camponês  conseguiu recolhê-los e colocou um 
por um no pequeno bote. 


Mas a força da água contrária era terrível e o bote precisava voltar;  a 
 viagem da volta era mais perigosa e difícil que a da ida, porque o camponês 
estava cansado e a embarcação não ofereceria segurança. 


 Mas com esforços sobre-humanos e uma determinação extraordinária, bravura e 
amor ao próximo, o camponês deu todo o esforço que tinha. Todos gritavam de 
alegria dando graças a Deus. 


Finalmente ele conseguiu chegar ao outro lado e desembarcou aquela família, 
sã e salva, a multidão irrompeu em aplausos e o rico CONDE aproximou-se, a 
fim de lhe entregar o prêmio prometido. 


O humilde camponês surpreende a todos novamente recusando  a grande oferta 
de 50 libras e dizendo: 


- Senhor Conde, não foi por causa do dinheiro que arrisquei a minha vida. 
Posso trabalhar, graças a Deus, para prover as minhas necessidades e as de 
minha mulher e de meus filhos. Dê esse dinheiro a esse senhor e sua família, 
pois eles perderam tudo quanto possuíam e assim poderão recomeçar. 


Agradeceu ao Conde, despediu-se da família que em lágrimas agradecia, 
abraçava e beijava o salvador. 


E assim aquele humilde camponês, homem desconhecido de todos, com grande 
coragem e altruísmo, não só salvou uma família,  como lhes proporcionou 
meios suficientes para organizar um novo lar. 


Quando fazemos uma boa ação não devemos esperar nada em troca. Não devemos 
emprestar dinheiro com usura e nem ajudar alguém com alimentos visando 
interesse particular. (Levítico 25:37) 


O amor não busca – nunca – interesses próprios. Diz um ditado que: “O que a 
mão direita faz a esquerda não precisa saber.” E outro ditado diz assim: “.. 
faça o bem sem olhar a quem... ” 


A compaixão – piedade – só é válida se vivenciada com alegria e sem 
interesse ou recompensas. Deste mundo ninguém levará nada em termos físicos 
ou materiais assim como nada trouxemos quando aqui chegamos. Mas não há 
dúvidas de que nós colhemos o que plantamos. 


Hoje, talvez bem pertinho de você, exista alguém que esteja necessitando de 
uma palavra amiga, de uma oração, de um afago sincero e verdadeiro. 


Pessoas que estão angustiadas e aflitas neste momento - como aquela família 
na ilha que estava sendo inundada - precisam de ajuda e de pessoas 
comprometidas com Deus e com a verdade. 


O mundo precisa de pessoas que não amem o dinheiro e o poder,  mas que vivam 
a compaixão e amor ao próximo como um estilo de vida sabendo que estamos 
aqui apenas de passagem e temos esperança e certeza da vida presente e 
eterna. 


Há cerca de 2 mil anos atrás um homem “pulou nas turbulentas águas da vida” 
e não apenas arriscou, mas entregou sua própria vida – numa cruz do monte 
calvário -  para salvar a todos os que a ELE se achegam com um coração puro 
e fiel e o aceitem como Senhor e Salvador. 


Seu mandamento: “Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si 
mesmo.” 

Colaboração de Um Amigo de Deus Nathaniel Martins Brandão 

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